
Os modelos mais modernos utilizam o R-32, um gás mais eficiente e menos prejudicial ao meio ambiente, enquanto outros ainda operam com R-410A. A recarga de gás só deve ser feita se houver vazamento e sempre por um técnico qualificado.
O gás do ar-condicionado não “acaba”. Ele circula em um sistema fechado. Se o aparelho perde desempenho, gela menos ou consome mais energia, pode haver vazamento — e só neste caso a recarga é necessária. Os gases mais comuns são R-32 e R-410A, sendo o R-32 mais eficiente e com menor impacto ambiental. Todo diagnóstico e recarga devem ser feitos por técnico especializado.
O gás do ar-condicionado é o fluido refrigerante que circula dentro do sistema para absorver o calor do ambiente interno e liberá-lo para fora. Esse processo de compressão e expansão do fluido gera a troca térmica que resfria o ar.
O gás fica dentro de tubulações vedadas, passando pelas etapas de compressão, condensação, expansão e evaporação. Por isso, o sistema é fechado e o fluido não deve escapar.
Atualmente, os dois gases mais usados no ar-condicionado residencial são:
O antigo R-22 foi descontinuado nos aparelhos novos por causar dano ambiental e está proibido para fabricação de novos equipamentos. Só permanece em aparelhos antigos.
A seguir, um comparativo simples para o consumidor entender as diferenças entre os dois gases principais.
| Característica | R-32 | R-410A |
| Eficiência energética | Maior (gasta menos eletricidade) | Boa, porém inferior ao R-32 |
| Potencial de aquecimento global (GWP) | Aproximadamente 675 | Aproximadamente 2088 |
| Facilidade de recarga | Mais simples de manipular | Mistura (42% R-125 + 58% R-32), exige precisão |
| Pressão de trabalho | Alta | Alta |
| Segurança | Classe A2L (baixa inflamabilidade) | Não inflamável |
| Presente em modelos | Mais modernos, especialmente inverter | Amplamente usado e ainda comum |
Em resumo:
O R-32 é mais eficiente, mais sustentável e tende a ser o padrão dominante nos próximos anos.
Não. O gás refrigerante não se consome e não evapora. Ele circula em um ciclo fechado dentro do equipamento.
Se o seu ar-condicionado está perdendo desempenho, isso não ocorre porque “o gás acabou”. Quase sempre o problema é vazamento.
Um sistema vedado corretamente mantém o gás por toda a vida útil do equipamento.
Embora apenas um técnico possa confirmar, o consumidor pode observar alguns sintomas:
Qualquer um desses sintomas pode indicar vazamento.
A recarga só deve ser feita em uma situação: quando existe vazamento e o técnico já encontrou e corrigiu o problema.
Colocar gás sem antes encontrar o vazamento não resolve — o fluido continuará escapando, o aparelho voltará a perder desempenho e você pagará duas vezes pelo mesmo serviço.
Recarga preventiva não existe e não é necessária.
Para o consumidor final, o mais importante é saber que o processo é técnico e inclui etapas obrigatórias:
O técnico usa ferramentas de medição, espuma ou detector eletrônico para encontrar a fuga na tubulação, conexões ou serpentina.
Pode envolver reaperto de conexões, troca de tubulação, solda ou reparo da serpentina.
Antes da recarga, o sistema deve ser desumidificado com uma bomba de vácuo.
Isso garante que nenhum ar, umidade ou contaminante fique na linha.
O técnico usa:
Cada modelo possui uma quantidade exata de fluido, indicada na etiqueta do fabricante. Excesso ou falta de gás prejudicam o desempenho e podem danificar o compressor.
O técnico mede pressão, corrente elétrica e temperatura para validar que o sistema está operando dentro dos padrões.
Muitos fabricantes exigem que instalação, manutenção e recarga sejam realizadas por técnico credenciado. Caso contrário, a garantia pode ser perdida. Além disso:
Por isso, nunca tente recarregar o gás em casa.
O gás do ar-condicionado não se consome e não precisa de reposição periódica. A recarga só é necessária em caso de vazamento — e somente após a correção da falha. Os gases mais utilizados hoje são R-32 e R-410A, sendo o R-32 mais eficiente e ambientalmente mais seguro. Sempre procure um técnico qualificado para qualquer serviço de avaliação ou recarga.
Não. Ele só é reposto em caso de vazamento.
O R-32 é mais moderno, mais eficiente e tem menor impacto ambiental.
O aparelho gela menos, consome mais energia ou começa a pingar água. Apenas um técnico pode confirmar.
Não. A operação exige ferramentas específicas, conhecimento técnico e interfere na garantia.
Apenas se o sistema estiver com vazamento. Recarga sem necessidade não melhora o desempenho.
Os gases usados em aparelhos residenciais não são tóxicos, mas podem causar risco se manuseados de forma inadequada.