Essa pergunta faz sentido, especialmente para quem se preocupa com o aumento na conta de luz durante o inverno. Neste artigo, vamos explicar em detalhes como funciona o consumo de energia no modo quente, quais fatores influenciam no gasto e o que é mito ou verdade sobre o tema.
Depende. O consumo de energia do ar-condicionado no modo quente pode ser igual, menor ou maior do que no modo frio, dependendo de vários fatores:
Tecnologia do aparelho: Modelos inverter são mais eficientes do que os convencionais.
Temperatura externa e interna: Ambientes mais frios exigem mais esforço do compressor.
Eficiência energética: Aparelhos com selo Procel A consomem menos.
Manutenção e uso: A limpeza e o ajuste correto da temperatura fazem a diferença.
Se o aparelho for inverter e bem dimensionado, a diferença no consumo tende a ser pequena. Em alguns casos, o modo quente pode até consumir menos energia que o modo frio, já que o processo de aquecimento exige menos esforço do compressor, dependendo da região e da temperatura externa.
O ar-condicionado quente e frio funciona por ciclo reverso. Ou seja, ele inverte o fluxo do fluido refrigerante para retirar o ar frio do ambiente e liberar ar quente.
O princípio é o mesmo da refrigeração, mas com a função invertida. Em vez de resfriar o ar, o sistema aquece, utilizando o mesmo compressor e trocadores de calor.
Importante: modelos que não são inverter mantêm o compressor funcionando com mais interrupções, o que aumenta o consumo tanto no modo quente quanto no frio.
Temperaturas acima de 26 °C forçam o aparelho a trabalhar por mais tempo para atingir e manter o calor, aumentando o gasto.
Se portas e janelas estiverem abertas ou mal vedadas, o ar quente escapa com facilidade, exigindo mais do compressor.
Filtros obstruídos dificultam o fluxo de ar, forçando o sistema e elevando o consumo. A limpeza do ar-condicionado regularmente é essencial.
Modelos antigos ou sem classificação A do INMETRO tendem a consumir mais energia em qualquer modo.
Afirmativa | É mito ou verdade? | Explicação |
Ar-condicionado sempre consome mais no modo quente | ❌ Mito | O gasto depende da tecnologia e uso. Em aparelhos inverter, a diferença costuma ser pequena. |
O modo quente é mais econômico que aquecedor elétrico | ✅ Verdade | A maioria dos aquecedores elétricos tem alto consumo. O ar-condicionado quente e frio é mais eficiente. |
Ajustar a temperatura em 30 °C aquece mais rápido | ❌ Mito | Isso só força o aparelho. Aquece no mesmo ritmo e gasta mais. |
O modo Sleep reduz o consumo de energia no inverno | ✅ Verdade | Ele ajusta automaticamente a temperatura ao longo da noite, economizando energia. |
Nem sempre. O consumo pode ser similar ou até menor, dependendo da temperatura externa, do tipo de aparelho e do uso.
Geralmente, o ar-condicionado quente e frio é mais econômico, especialmente em modelos inverter. Aquecedores elétricos consomem mais energia e têm menor alcance.
Ajuste a temperatura corretamente (entre 22 °C e 24 °C), mantenha os filtros limpos e utilize funções como Sleep e Timer.
Sim. A tecnologia inverter regula a velocidade do compressor, evitando picos de consumo e mantendo a temperatura de forma mais estável.
Usar o ar-condicionado no modo quente não precisa ser sinônimo de aumento na conta de luz. Com o aparelho certo, uma temperatura bem ajustada e hábitos conscientes, é possível aquecer o ambiente com conforto, saúde e economia.
Se você ainda não tem um ar-condicionado quente e frio ou quer trocar por um modelo mais eficiente, confira as opções da Central Ar. Trabalhamos com as principais marcas do mercado e oferecemos condições especiais para climatizar seu ambiente em todas as estações do ano.