Quanto gasta um ar-condicionado ligado 8 horas por dia?

A resposta depende de vários fatores — desde o tipo e a potência do aparelho até a eficiência energética e o valor da tarifa de energia na sua região. Neste artigo, você vai entender como calcular o consumo, o que realmente pesa na conta de luz e como reduzir os gastos sem abrir mão do bem-estar.

1. Como funciona o consumo de energia do ar-condicionado

O consumo de energia de qualquer aparelho elétrico é medido em quilowatt-hora (kWh) — e depende basicamente de dois fatores:

• Potência do equipamento, medida em watts (W);
  
• Tempo de uso diário, em horas.
  

A fórmula é simples:

Consumo (kWh) = Potência (kW) × Tempo de uso (h)

Ou seja, um ar-condicionado de 1,5 kW usado por 8 horas consome cerca de 12 kWh por dia.

Se considerarmos uma tarifa média de R$ 0,70 por kWh, o custo diário seria de aproximadamente R$ 8,40 — o que equivale a cerca de R$ 250 por mês se o aparelho for usado todos os dias.

Mas vale lembrar: esse valor é apenas uma média. O tipo de tecnologia, o tamanho do ambiente e até o isolamento térmico interferem diretamente no consumo.

2. Quanto gasta um ar-condicionado ligado 8 horas por dia

Veja exemplos aproximados de consumo diário com base em modelos de diferentes potências e tecnologias:

Esses valores variam conforme a tarifa de energia e a eficiência de cada modelo. Os aparelhos com tecnologia Inverter consomem até 60% menos energia do que os modelos convencionais, pois ajustam a rotação do compressor sem precisar desligar e religar constantemente.

3. O impacto da eficiência energética (Selo Procel)

Antes de comprar um ar-condicionado, verifique sempre a etiqueta de eficiência energética do Inmetro.

Modelos com Selo Procel A garantem menor consumo e melhor desempenho. Eles mantêm a temperatura estável com menos esforço do compressor, o que reflete diretamente na conta de luz.

Dica: o investimento inicial em um modelo Inverter com Selo A costuma ser compensado em poucos meses pela economia de energia.

4. Estratégias simples para gastar menos energia

Você não precisa abrir mão do conforto para economizar. Basta adotar alguns hábitos inteligentes no uso do seu ar-condicionado:

• Ajuste a temperatura ideal: entre 23°C e 25°C é o ponto de equilíbrio entre conforto e economia.
  
• Use o modo Sleep: ele ajusta a temperatura durante a noite, evitando consumo desnecessário.
  
• Mantenha os filtros limpos: filtros sujos forçam o compressor a trabalhar mais.
  
• Feche portas e janelas: evite que o ar frio escape e que o calor entre.
  
• Prefira o modo automático: o aparelho regula a potência conforme a necessidade.
  
• Faça manutenção preventiva: verifique vazamentos e limpeza das serpentinas periodicamente.
  

5. Verdades e mitos sobre o consumo do ar-condicionado

Há muitos equívocos sobre o funcionamento do ar-condicionado e seu impacto na conta de luz. Vamos esclarecer alguns:

Mito: Ligar e desligar o ar-condicionado várias vezes gasta menos energia.
Verdade: O consumo é maior ao religar o compressor repetidamente. É melhor mantê-lo ligado em temperatura estável.

Mito: Ambientes abertos não influenciam no gasto.
Verdade: Quanto mais vedado o espaço, menor o esforço do aparelho e, consequentemente, o consumo.

Mito: O ar-condicionado Inverter não faz diferença.
Verdade: Faz sim — e muita. Um modelo Inverter pode economizar até 60% de energia comparado a um aparelho tradicional.

6. O papel da manutenção na economia de energia

A manutenção preventiva é essencial para manter a eficiência e prolongar a vida útil do aparelho.

Filtros obstruídos, vazamentos de gás e sujeira acumulada nas serpentinas fazem o compressor trabalhar mais, aumentando o consumo.

Uma limpeza de filtros quinzenal e uma revisão completa a cada seis meses já são suficientes para evitar desperdícios de energia.

Saiba mais em: Como limpar o ar-condicionado em casa: passo a passo completo.

7. A influência das bandeiras tarifárias

As bandeiras tarifárias (verde, amarela e vermelha) indicam o custo da energia elétrica em determinado período.

Quando há escassez de chuvas, as termelétricas são acionadas e o valor da conta aumenta.

Portanto, reduzir o uso nos horários de pico e adotar aparelhos com tecnologia Inverter e Selo A ajuda a minimizar o impacto das bandeiras vermelhas.

8. Como escolher o modelo mais econômico

Na hora de comprar, avalie os seguintes critérios:

• Tipo de compressor: prefira Inverter.
  
• Selo Procel: escolha sempre a categoria A.
  
• Tamanho do ambiente: use a potência adequada (9.000 BTUs até 12m²; 12.000 BTUs até 20m², etc.).
  
• Recursos extras: modelos com modo ECO, Sleep e autolimpeza ajudam a economizar.
  

Confira alguns dos modelos mais econômicos da CentralAr:

• LG Dual Inverter Voice +AI 12.000 BTUs: tecnologia Dual Inverter, inteligência artificial que aprende hábitos de uso, Wi-Fi integrado, controle por voz, gás R-32, classificação energética “A”. (LG Electronics)
  
• Samsung WindFree AI 12.000 BTUs: modo WindFree™ que dispersa o ar por microfuros evitando “vento gelado” direto, IA que ajusta o aparelho ao ambiente, conectividade Wi-Fi e alto nível de eficiência energética. (Samsung)
  
• Midea Xtreme Save Connect 12.000 BTUs: proposta mais acessível, tecnologia Inverter, fluido R-32, conectividade inteligente, filtragem avançada, classificação A, bom custo-benefício. (Midea)
  

Tabela comparativa entre modelos econômicos de ar condicionado

Qual é o consumo desses modelos de ar condicionado?

* Consumo declarado nas fichas técnicas ou resultado de cálculos extrapolados.
** Gasto estimado considerando tarifa de R$ 0,70 por kWh — ajustar conforme a tarifa vigente na sua região para maior precisão.

Como interpretar esses números

• O modelo da Samsung apresenta o menor consumo anual entre os três, segundo os dados levantados (≈336 kWh/ano).
  
• Os modelos da LG e da Midea têm consumo anual estimado em torno de 480-485 kWh/ano, o que mostra que apesar de todas serem “12.000 BTUs Inverter”, a eficiência pode variar conforme modelo, uso e tecnologia agregada.
  
• Mesmo com consumo relativamente moderado, o uso 8 horas por dia por 30 dias pode representar um gasto mensal significativo. Por isso, o valor da tarifa, as horas de uso e o ambiente fazem grande diferença.
  
• Esses números reforçam a importância de escolher um aparelho com alto índice de eficiência energética (Selo Procel A, tecnologia Inverter), instalação correta e bom isolamento no ambiente.
  

Observações e dicas finais

• Verifique a tarifa de energia da sua residência ou edifício — se for maior que R$ 0,70/kWh, os valores estimados acima devem aumentar proporcionalmente.
  
• Mesmo modelos Inverter com especificações semelhantes podem ter diferenças de consumo anual por causa de extras como modo “WindFree”, Wi-Fi, sensores, e quanto tempo ficam realmente ligados.
  
• A estimativa mensal depende fortemente de quantas horas por dia o aparelho fica funcionando, em qual modo (Eco, Turbo, Sleep), e da temperatura configurada — por exemplo, manter em 24-25 °C consome menos que 18 °C.
  
• Investir em modelos eficientes e fazer manutenção correta geralmente se paga ao longo do tempo em economia na conta de luz.
  

E aí, qual é o melhor modelo para mim?

• Se você valoriza tecnologia premium e quer integração total com smart home, o modelo da LG se destaca.
  
• Se o conforto sem corrente de ar e silêncio são prioridades, o da Samsung oferece diferenciais importantes.
  
• Se o foco for economia e eficiência com um orçamento mais contido, o da Midea entrega excelente custo-benefício.
  
• Em todos os casos, para extrair o melhor desempenho e economia, é fundamental escolher o aparelho com capacidade (BTUs) compatível com o ambiente, instalar corretamente e manter a manutenção em dia.
  

Conclusão

Saber quanto gasta um ar-condicionado ligado 8 horas por dia é fundamental para equilibrar conforto e economia.
A boa notícia é que a tecnologia evoluiu: os modelos Inverter atuais consomem muito menos energia, são mais silenciosos e ainda contribuem para o meio ambiente.

Na CentralAr.com, você encontra as melhores marcas e modelos com selo Procel A, ideais para quem quer economizar energia sem abrir mão do conforto térmico.